ATENDIMENTO EM OFTALMOLOGIA VETERINÁRIA

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* Atendimento especializado em Oftalmologia Veterinária.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

PANNUS - " SINDROME DE UBERREITER"





Paciente canina, fêmea, Pastor Alemão de 8 anos de idade apresentando quadro oftalmológico de lesão vascular na região da conjuntiva margem temporal migrando para córnea, lesão bilateral progredindo centralmente, tecido fibrovascular com evolução de pigmentação corneana.
Ceratite superficial crônica (Sindrome de Uberreiter, Pannus) é uma alteração de origem progressiva e inflamatória com alto potencial de cegueira para os cães. Acomete cães como Pastor Alemão,Border Collie, Cattle Dog, Teckel, Pointer, Pinshcer e Husky Siberiano. Estima-se que ocorra uma alteração imunomediada, o tecido fibrovascular possue grande quantidade de linfócitos e plasmócitos. A córnea processa os antígenos tecido específicos que serão modificados por fatores externos como a luz ultravioleta. Tambem ocorrem degranulações de mastócitos porém a célula predominante na córnea é o linfócito CD41 secretando interferon-y. Relata-se a ocorrência de auto-anticorpos circulantes para proteinas epiteliais corneanas. Quanto ao tratamento que é de curso crônico envolve a utilizãção de corticóides tópicos e imunossupressores, porém em casos severos pode-se realizar corticóides subconjuntivais, radioterapia beta (estrôncio 90) e/ou ceratectomia superficial.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

LINFOMA DE PEQ. CÉLULAS ASSOCIADO A CONJUNTIVITE LINFOCÍTICA PLASMOCÍTICA - American Pit Bull Terrier de 9 meses de idade





Paciente canina, American Pit Bull Terrier, fêmea 9 meses de idade, apresentando quadro clínico de apatia, prostação, anorexia, mucosas hipocoradas, aumento generalizado de linfonodos periféricos. Realizado exames hematológicos e citologia aspirativa dos linfonodos. Após 5 dias da coleta dos exames o paciente iniciou quadro oftalmológico de protusão bilateral da terceira pálpebra associado a hiperemia, aumento de volume da face bulbar da conjuntiva. Prescreveu-se prednisona 20 mg, doxiciclina 100 mg e predfort colírio. Após resultado citológico observou-se presença de Linfoma de pequenas células com infiltração medular com base nos achados laboratoriais e conjuntivite linfocítica plasmocítica (Plasmona) na terceira pálpebra. Após 22 dias do início dos sintomas o paciente veio a óbito. Agradecimento especial ao Dr. JORGE PEREIRA - CEPOV Rio de Janeiro (http://www.cepov.com.br/)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

CORPO ESTRANHO EM CÓRNEA - TRATAMENTO CLÍNICO MEDICAMENTOSO E USO DE LENTE DE CONTATO FLEXÍVEL
















Paciente canina, fêmea, srd, 6 anos, apresentando quadro oftalmológico há 3 dias de blefarospasmo, fotofobia, prurido, hiperemia/congestão conjuntiva, protusão da terceira pálpebra acompanhado de estrutura de aproximadamente 0,4 mm (em seu maior eixo) aderida a córnea (porção estromal superficial). Realizado sedação e analgesia com acepromazina 0,2% e tramadol, aplicação de colírio anestésico e realização de debridamento com cotonete e agulha hipodérmica 0,30 x 13 mm. Após a remoção do corpo estranho pode-se observar ulceração corneana superficial, aplicado colírio antibiótico, antiflamatório e ciclopégico seguido da aplicação de lente colorida flexivel. Após período de 5 dias de tratamento houve resolução do caso com perfeira cicatrização corneana e ausência de leucoma cicatricial.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

CISTOS UVEAIS










Estruturas císticas podem ser encontradas em rgião de ÍRIS como tambem no CORPO CILIAR; Possuem origem congênita como tambem na maioria dos casos adquirido, secundário a processos inflamatórios oculares. Maior ocorrência é observada em animais de meia idade ou idosos. Aparência varia de cistos únicos ou múltiplos, forma arredondada ou levemente alongados, coloração escura (pretos) quando em região de íris e de aspecto amarronzado quando localizados na região do corpo ciliar. Deve-se realizar diagnóstico diferencial para neoplasia melanocítica. Quanto ao tratamento em muito dos casos não é necessário somente quando não ocorre manifestaçãoes de demais alterações oculares, porém a realização de apiração através de agulha, incisão na região límbica ou eletrocautério podem ser procedimentos necessários para açguns pacientes.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

OPACIDADES CORNEANAS NÃO INFLAMATÓRIAS/INFECICOSAS






As opacificações corneanas podem manifestar-se em diferentes formas sendo atribuidas as DISTROFIAS (epitelial, estromal e endotelial), DEGENERAÇÕES (lipídicas e cálcicas) e FLORIDA SPOTS.


- Distrofias corneais possuem a caracteristica de serem simétricas, bilateral, hereditárias e não inflamatórias. Em relação as Distrofias de origem epitelial cita-se a ditrofia congênita e erosão coreana superficial refratária. Distrofias de origem estromais ocorrem em animais jovens, no terço médio do estroma, carateristica acinzentada e com origem histológica de gordura, colesterol ou fosfolípídeos. Distrofia endotelial de ocorrência espontânea, progressiva, iniciano-se da periferia para o centro da córnea, gera-se descompensação grave do endotélio com ocorrência de quadro de edema bolhoso e ceratocone.


- Florida spots (manchas da flórida), não apresenta alteração clínica importante, possue sua etiologia desconhecida tanto nos cães como nos gatos, não apresenta-se envolvimento inflamatório e pode apresentar estabilidade do quadro com o passar dos anos.


- Degenerações corneanas são de ocorrência secundária a demais alterações oftalmológicas, não são hereditárias, associam-se a processos inflamatórios, apresentam-se unilateral em maior parte dos casos, acúmulos de conteúdo lipídico ou cálcio na porção estromal da córnea.