ATENDIMENTO EM OFTALMOLOGIA VETERINÁRIA

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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Ceratite Ulcerativa em animais braquicefálicos.






As ceratites ulcerativas fazem parte das alterações oculares que acometem mais frequentes os animais braquicefálicos. A etiologia da ceratite ulcerativa possui a caracteristica de ser multifatorial, como exposição do globo ocular pela anatomia da raça, alterações do filme lacrimal, traumatismos diversos decorrentes de queimaduras por produtos químicos, corpos estranhos, arranhaduras, mordidas e etc. Após a lesão na superfície ocular inicia-se os seguintes sintomas oftalmológicos, prurido, congestão/hiperemia conjuntival, secreção mucóide a mucopurulenta, blefarospasmo, opacificação da córnea seguido de vascularização e dor. Observa-se que ao momento em que a lesão ganha profundidade pela córnea não observa-se dor ocular tão severa. As alterações subsequentes a injúria corneana podem ser observadas em horas ou dias posteriores, nota-se que são frequentes as alterações como melting corneano, uveite anterior, endoftalmites, formação de sinéquia anterior na perfuração, prolapso de íris e phthisis bulbi. O tratamento relaciona-se ao tipo de lesão corneana, tempo de evolução, idade do paciente e da presença de enfermidade oftalmológica secundária, mas basicamente realiza-se tratamento conservativo com colirios e em casos mais graves técnicas cirurgicas como enxerto pediculado de conjuntiva, flap conjuntival 360 graus, uso de membranas biológicas e flap de terceira pálpebra.
* Basta ficar atento ao menor sintoma de desconforto ocular do animal e procurar ajuda médica imediatamente.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

ASSESSING OCULAR SURFACE - CÓRNEA








De acordo com a anatomofisiologia ocular podemos avaliar a porção mais superficial do conjunto ocular a qual é composta pela tunica fibrosa. Tecido de composto pela esclera e córnea, sendo a córnea presente em 1/4 desta lâmina fibrosa e 3/4 pela esclera.
Com caracteristcas refrativas a córnea possui extrema importância para a entrada e convergencia da luminosidade. A espessura da córnea em cães é de 0,61mm+/-0,01mm podendo apresentar-se mais espessada em cães de maior idade (até 0,9mm), quanto a espessura da córnea dos felinos podemos ter em média de 0,57mm+/-0,04mm na região central. Em relação a sua estratificação observamos que a mesma apresenta a seguinte disposição, (1) filme lacrimal pré-corneano, (2) epitélio composto por tecido pavimentoso (células pavimentosas estratificada não queratinizado) dispostas entre 6 a 8 camadas que possuem a caracteristica de se renovar cada 10 dias, aproximadamente 90% da espessura da córnea é derivada de tecido colágeno tipo I e II que juntamente com fibrócitos, ceratócitos e substância fundamental formam o (3) estroma corneano, devido a posição paralela das placas de colágeno que estão entremeadas e com espaçamento regular promovem a transparência da córnea. (4) A membrana descement é considerada a membrana basal do (5) endotélio que secreta a mesma; Esta menbrana de descement possue característica elástica e possui fibronectina que promove aderência ao endotélio e estroma. Quanto a ultima porção composta pelo endotélio nota-se uma única camada de células permanentes que estão constantemente mantendo um baixo linear de hidratação estromal, mecanismo realizado por bombas ATPases que manten a deturgescência, para a transparência corneana.